sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Maestro do São Paulo tem seis meses para convencer Felipão

As sombras de Ganso


"Cada dia é uma decisão de campeonato.” Para Paulo Henrique Ganso, são mais 160 decisões até 7 de maio de 2014, prazo final para o técnico Luiz Felipe Scolari chamar os 23 jogadores que irão para a Copa. Até lá, haverá apenas mais uma convocação, para o amistoso de 5 de março, contra a África do Sul, em Joanesburgo.
O meia corre contra o tempo. Em um ano de Felipão no comando do time nacional, ele não teve oportunidade. Na história da seleção, poucos jogadores foram lembrados às vésperas do Mundial. Mas Ganso espera. Tem a favor a boa fase técnica, que não enxergava desde 2010, quando foi uma das ausências mais sentidas na África do Sul.
Aos 24 anos, Ganso conseguiu se livrar das oito lesões graves que sofreu no Santos. Incluindo a que teve pouco antes de chegar ao São Paulo, no músculo reto femoral da coxa esquerda, responsável pelo arranque. Na parte tática e técnica, a chegada de Muricy Ramalho ajudou na melhora de desempenho. “O Muricy apenas perguntou se eu estava me sentindo bem pra jogar. Eu falei que sim e ele me passou a confiança que eu precisava, disse que eu era seu jogador”, diz o camisa 8.
Pelo São Paulo, no Brasileiro: mais objetivo, carregou o time nas costas com boas exibiçõesA melhora física e a volta da confiança se refletem nos números. Ganso já jogou 63 partidas até a 36ª rodada do Brasileiro. É o seu recorde de jogos em uma temporada como profissional — no ano passado, ele fez apenas 39. A combatividade no meio-campo também aumentou. Com 63 desarmes, ele é o terceiro maior ladrão de bolas do São Paulo no Brasileiro, atrás de Rodrigo Caio e Douglas.

Confiante, Ganso é outro jogador em campo. Chuta mais de fora da área, embora ainda prefira o passe. Dos seis gols que fez na temporada, três foram assim. Contra a Ponte Preta, no primeiro jogo da semifinal da Sul-Americana, deu uma tacada de sinuca com o pé direito, colocando a bola onde queria — no canto direito, entre a trave e o goleiro Roberto.
A chegada do meia à frente é uma das coisas que Muricy mais cobra. “No treino ele fala, antes do jogo ele fala. ‘Chega para finalizar, entra na área que você vai fazer muitos gols. Arrisca mais de fora da área.’Mas eu gosto mais de dar o passe e deixar o companheiro livre para marcar. É costume, é do DNA. Mas tenho consciência de que, como um meia ofensivo, tenho que marcar mais gols. Estou procurando melhorar nesse aspecto”, afirma. De fato, Ganso serve mais do que é servido: o número de assistências é o dobro do de gols. Foram 12 passes para os companheiros marcarem, o triplo do que deu em 2012.
A evolução de Ganso em números

“A bola o cara não esquece”, afirma Muricy. “Ele está muito comprometido, vibrando. Mesmo quando estava suspenso [contra Corinthians, pelo Brasileiro, e Atlético Nacional-COL, na Sul-Americana], ele foi ao Morumbi apoiar o grupo. O Ganso não é disso, ele gosta de ficar em casa. É um cara tranquilo. Agora ele está diferente, está mais participativo. Ele está vendo uma possibilidade de jogar a Copa.”
CRAQUE CONTRA A APATIA
A última recordação de Ganso na seleção não é das melhores. Em recuperação física depois de uma artroscopia no joelho direito, o meia foi convocado para a Olimpíada de 2012 como titular do meio-campo. Antes de a competição começar, perdeu a posição para Oscar e entrou timidamente nas partidas contra Egito e Lituânia. A comissão técnica, então comandada por Mano Menezes, enxergou apatia no jogador, que abusava de passes laterais e ainda foi diagnosticado com um edema na coxa esquerda. Nunca mais foi convocado. “Eu não estava tão bem fisicamente”, afirma Ganso. “Tinha gente em um nível muito mais alto.”
Na Olimpíada: mal fisicamente, perdeu a posição de titular para Oscar

Ganso, do seu jeito, segue a sua sina de “matar um leão por dia”, como diz. Contra o Botafogo, pelo Brasileiro, matou mais um, em uma inesquecível jogada em que colocou a bola entre as pernas de Julio César e cujo chute caprichosamente bateu na trave. “Tomara que o Felipão tenha visto essa jogada”, torceu Muricy. Na sua conta, foi apenas mais uma das mais de 100 decisões que espera ter até a Copa.

O que resta a todos nós é esperar a decisão do treinador da seleção, e enfim comemorar (ou não) sua(s) escolha(s). 

domingo, 15 de dezembro de 2013

Agora protagonista, Ganso torce por Jadson de novo ao seu lado

O meio-campo do São Paulo ainda não conseguiu ter Paulo Henrique Ganso e Jadson juntos por uma longa sequência. Quem terminou a temporada em alta foi o primeiro, que cresceu muito de produção com Muricy Ramalho, mas ainda acredita na dupla.
"O Jadson tem uma qualidade incrível também. A gente pode, sim, jogar junto, pela qualidade dos dois. Isso ajudaria muito o São Paulo" Maestro 
Os números mostram bem a diferença entre eles principalmente com o treinador atual. Ganso atuou em 21 partidas, balançou a rede duas vezes e deu sete assistências. No mesmo período, Jadson foi a campo apenas 12 vezes (tendo feito um gol e participado de outro) e se lesionou na reta final.
A queda de produção de Jadson abriu espaço para especulações sobre uma possível saída do São Paulo. Com contrato até o final do ano que vem, ele tem mercado no futebol nacional e também do exterior. Mas Ganso torce para que ele continue no clube. E, de preferência, ao seu lado.
"Ele vai fazer uma pré-temporada boa com a gente e vai evoluir, porque tem uma qualidade extraordinária", aposta o atual dono do meio-campo são-paulino, que passou por fase semelhante no início de 2013, quando dirigido por Ney Franco.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Na mira do Milan, Ganso diz: 'Tenho muito a conquistar pelo São Paulo'

O São Paulo inicia o planejamento de 2014 com a possibilidade de negociar alguns de seus principais jogadores. Mesmo com contrato longo, o meia Paulo Henrique Ganso é um dos que pode sair na próxima temporada – o Milan está interessado em contar com o jogador. Sem ligar para as especulações, Ganso espera fazer mais pelo Tricolor na próxima temporada.
Discreto após a derrota por 1 a 0 para o Criciúma, neste domingo, no Heriberto Hulse, o meia disse não saber de propostas da Europa. Admitiu, sim, que tem o sonho de atuar no Velho Continente. Mas quer cumprir seus quatro anos de contrato com o São Paulo.
– Não chegou nada para mim. Tenho muito a conquistar pelo São Paulo, para mim não há chance de sair, isso tem de ser visto com a diretoria. Tenho muita coisa boa para viver aqui – afirmou Ganso.
– O São Paulo me acolheu bem desde minha saída do Santos, espero que em 2014 eu possa conquistar algum título para essa torcida – completou.
Ganso, inclusive, quer mais tempo para voltar a ter uma sequência e exibir seu melhor futebol. Para ele, o ano de 2013 foi irregular, com grandes atuações e momentos de baixa no banco de reservas.
– Espero ter uma boa temporada, pois 2013 não foi muito bom. Comecei no banco, agora termino o ano jogando. Espero estar presente no elenco para ajudar ainda mais. Tenho o sonho de jogar na Europa, mas tenho quatro anos de contrato e estou muito bem aqui – destacou o meia.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Ganso: "Aqui, você sempre tem que ganhar títulos"

Chateado com a derrota para o Criciúma, por 1 a 0, no Estádio Heriberto Hulse, o meio-campista Paulo Henrique Ganso quer o time com outra postura na próxima temporada. De acordo com o maestro, logo após o apito final neste domingo (1º de dezembro), o Tricolor tem que entrar forte nas competições de 2014 e conquistar títulos.
"Tenho mais quatro anos de contrato com o São Paulo, e tem muita coisa boa para acontecer em 2014. Aqui, você sempre tem que ganhar títulos, e neste ano não aconteceu. Vamos trabalhar para ano que vem conseguir", afirmou o camisa 8 são-paulino, que já quer ver a reação do time no Campeonato Paulista.
Cabeça de chave do Grupo A, o Tricolor estreará na competição estadual contra o Bragantino, no dia 19 de janeiro. "Queremos fazer um belo Campeonato Paulista, porque as coisas serão diferentes e vamos melhorar muito. Queremos ser campeões", completou o armador. E para começar o ano com o pé direito, Ganso afirma que chegará ainda mais forte na pré-temporada.
"O Muricy me deu confiança e me ajudou bastante. Consegui evoluir e mostrar todo o meu futebol, mas não vou parar por aqui. Vou trabalhar firme na pré-temporada e, quem sabe, chegar até na frente de alguns companheiros. Quero ajudar o clube cada vez mais", finalizou o meio-campista.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Zito crê em Ganso na Copa

O ex-volante Zito, ídolo do Santos e bicampeão mundial pela Seleção Brasileira, fez coro ao técnico Muricy Ramalho, do São Paulo, e pediu Paulo Henrique Ganso como maestro do Brasil na Copa do Mundo, de 2014. Para o “Gerente”, Ganso é o melhor jogador em atividade do país e até a Copa deve ser convocado para ser fator decisivo no conjunto comandado por Felipão.
- Brasil tem a melhor equipe do mundo. Jogando em casa, temos grandes chances de ser campeão. Agora, o Ganso é o melhor jogador da América do Sul. Na Nossa seleção, ele tem que ir. É o melhor jogador do Brasil hoje. Ele demonstrará o grande jogador que é durante a Copa. Pode ser decisivo – disse Zito durante homenagem que recebeu em Taubaté.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Maestro aposta na evolução da equipe em 2014

Durante boa parte do Campeonato Brasileiro deste ano, o São Paulo lutou para deixar as últimas colocações e evitar o rebaixamento. Ainda assim, o clube reuniu forças para avançar até a semifinal da Copa Sul-Americana e defender o título conquistado na temporada passada. E o meio-campista Paulo Henrique Ganso, que representa bem a evolução do Tricolor no segundo semestre, aposta que 2014 será melhor para o time.
"A temporada ficou curta (abaixo do esperado). Precisamos melhorar muito para 2014. Acredito que o planejamento já começou para a temporada que vem. Sempre tem que manter uma base, mas a diretoria e o Muricy vão saber escolher as peças certas e melhorar o São Paulo", avaliou o maestro tricolor, que tem se destacado nos últimos jogos e ditado o ritmo do meio de campo são-paulino.
Na noite desta quarta-feira (27), em Mogi Mirim, o São Paulo jogou melhor, mas não foi o bastante para reverter o placar do primeiro jogo da semifinal. A derrota por 3 a 1, na ida, e o empate no Estádio Romildão, por 1 a 1, decretaram a eliminação do Tricolor, que foi superior durante boa parte do confronto e buscou a vitória.
"A gente até teve força, mas aqueles três gols no Morumbi mataram a partida e dificultaram bastante. O time da Ponte estava bem montado defensivamente e soube fazer o tempo passar. Nós até criamos algumas jogadas, mas não conseguimos finalizar bem", concluiu o camisa 8.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ganso: "Quase não acreditei"

O meio-campista Paulo Henrique Ganso roubou a cena e foi um dos grandes destaques no empate com o Botafogo, por 1 a 1, na noite deste domingo (24), no Morumbi. Habilidoso, o maestro deu trabalho aos marcadores rivais e, por pouco, não marcou um verdadeiro gol de placa.
Aos 9 minutos do segundo tempo, o camisa 8 foi fantástico. O craque são-paulino invadiu a área adversária, deu uma caneta linda em Julio Cesar e tocou por cima de Jefferson. A bola tocou na trave, correu por cima da linha, mas Dória conseguiu afastar e impedir o tento do jogador.
"Eu quase não acreditei (quando viu o desfecho do lance). Mas vamos ver se quarta-feira conseguimos colocar pra dentro", lamentou o meio-campista, que completou. "Tivemos três bolas na trave e faltou um pouco de categoria para acertar o gol e sair com a vitória", finalizou o atleta são-paulino, que arrancou elogios até do dono da noite: o M1TO.
"Joguei com a camisa 10 hoje (para homenagear Pelé), mas o lance do Ganso é que foi de Pelé no jogo. A genialidade dele impressiona, porque tem muita qualidade", brincou Rogério Ceni, que na próxima quarta-feira (27), ao lado de seus companheiros, medirá forças contra a Ponte Preta pelo duelo de volta da semifinal da Copa Sul-Americana de 2013.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Em boa fase, Ganso não confia em nova chance na Seleção: ‘Vamos ver’



Paulo Henrique Ganso voltou a jogar bem, mas está descrente sobre receber uma oportunidade com o técnico Luiz Felipe Scolari na seleção brasileira. Com apenas um amistoso marcado antes da convocação para a Copa do Mundo, o jogador tenta se manter concentrado em fazer boas apresentações e ajudar o São Paulo no Campeonato Brasileiro e na Copa Sul-Americana. 
"Se der tempo ou não, tenho de manter meu futebol melhorando para o São Paulo brigar por títulos. Vamos ver" Ganso
Principal nome para ser o maestro brasileiro no Mundial, Ganso perdeu espaço na Seleção em virtude dos problemas físicos e da queda de rendimento que teve quando defendia o Santos. A última convocação aconteceu para disputar os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, ainda com o técnico Mano Menezes no comando.

Enquanto tenta não pensar no assunto, Ganso vê dois ex-companheiros aumentarem as chances de disputarem a Copa juntos. Além de Neymar, nome mais do que certo na lista de Felipão, Robinho voltou a ser lembrado e teve bom desempenho ao marcar um gol na vitória por 2 a 1 sobre o Chile, em amistoso disputado em Toronto, no Canadá.

"A vontade é sempre de voltar a vestir a camisa da Seleção e atuar ao lado de dois craques como eles" Paulo Henrique. 
Ganso vai precisar de rendimentos muito acima da média para convencer Felipão. As chances, agora, são remotas. O Brasil fará apenas mais um amistoso antes do Mundial, contra a África do Sul, dia 5 de março, em Joanesburgo. A concorrência, já pesada com Oscar, aumentou depois que o Willian, do Chelsea, teve bom desempenho. 

Depois de um início oscilante, Ganso engrenou na temporada, principalmente com a contratação do técnico Muricy Ramalho. São 62 partidas durante um ano, um recorde na carreira. Ele marcou cinco gols. 

– Minha temporada, apesar de ainda estarmos em busca de um título, vem sendo boa. Alcancei uma meta de fazer mais de 60 jogos. Vem sendo um bom ano. 

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Ganso mantém otimismo e aposta na força do Tricolor

"No futebol, tudo é possível. A França tinha que fazer dois gols, fez três e se classificou. Temos que tomar exemplos do futebol, também temos chance de nos classificar". Paulo Henrique Ganso, citando a vitória da França sobre a Ucrânia, por 3 a 0, que garantiu os franceses na Copa do Mundo de 2014.
Com a derrota por 3 a 1 para a Ponte Preta, na noite da última quarta-feira (20), no Morumbi, o São Paulo precisará vencer o jogo da volta, na próxima semana, por três gols de diferença ou por dois, caso o placar seja igual ou acima de 4 a 2. Caso faça 3 a 1, a decisão será nas penalidades. O vencedor enfrentará Libertard-PAR ou Lanús-ARG na decisão do torneio continental.
"É uma vantagem excelente. Quem faz três gols fora de casa praticamente... É muito bom. Mas o São Paulo tem time para reverter essa situação, para reverter esse placar. Quando se perde, o clima sempre vai ser de tristeza, mas a gente não pode se deixar abater por uma partida, por um jogo. Tem que tentar reverter a situação", avaliou o camisa 8.
Para chegar até a semifinal, o time são-paulino conquistou grandes resultados longe de seus domínios. Foi assim diante da Universidad Católica-CHI, quando os brasileiros conquistaram a vitória em Medellín, por 4 a 3, e conquistou um lugar nas quartas de final. Além disso, o clube segurou o Atlético Nacional-COL fora de casa e conseguiu seguir na briga por uma vaga na Libertadores da América do próximo ano.
"As lições foram nossos erros de marcação, de onde saíram os gols. Foi um pouco de falta de sorte também com dois gols contra. Nós vimos que a Ponte é um time muito bem armado no setor defensivo. A Ponte é muito forte e se preparou para essa competição, eliminando uma equipe muito boa (Vélez-ARG). Vai ser difícil, mas temos condições", finalizou.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Mavie estreia com o pé direito




O duelo contra a Portuguesa, antes mesmo de a bola rolar no Morumbi, foi especial para o meio-campista Paulo Henrique Ganso. Pela primeira vez, a filha do maestro, Maria Victória, de apenas um ano de idade, foi ao estádio assistir ao papai. E a pequena são-paulina deu sorte ao Tricolor, que bateu o rival por 2 a 1 e assumiu a oitava colocação no Campeonato Brasileiro de 2013.
"Gostei da surpresa e fiquei muito emocionado. Ela me deixou feliz da vida e mostrou que é pé quente (risos)", revelou o meio-campista, que não viajará com o restante do elenco para a Colômbia, suspenso, mas levará a filha nos próximos compromissos do Tricolor. Nesta segunda-feira, os jogadores seguirão viagem e, na quarta-feira, medirão forças contra o Atlético Nacional pela volta das quartas de final da Copa Sul-Americana.
"Ela estreou com o pé direito e vou levá-la mais vezes", completou o camisa 8, que pôde entrar no gramado do Morumbi com Maria Victória em seus braços. Maior assistente da equipe na temporada, com 11 passes para gols ao lado de Osvaldo, Ganso foi punido pela Conmebol e não poderá reforçar o time diante dos colombianos.
Sem poder contar com o jogador, a tendência é que Muricy Ramalho escale novamente o meia Jadson. Na partida de ida, que terminou com triunfo do Tricolor por 3 a 2, o camisa 10 foi o escolhido e marcou um belo gol. Com o resultado na capital paulista, a equipe brasileira precisa apenas de um empate para seguir adiante na competição continental.

sábado, 19 de outubro de 2013

Um ano depois, Ganso diz que suspeita de lesão incurável era “besteira”



Paulo Henrique Ganso trocou o Santos pelo São Paulo há pouco mais de um ano, em setembro de 2012, e viu seu ex-presidente Luis Alvaro Ribeiro dizer, dias após a transferência, que o novo clube teria de tomar cuidado com um problema incurável, que o jogador teria. Hoje, em sua melhor fase no São Paulo, o meia desvaloriza a declaração e diz que foi uma “besteira”.

“Isso a gente deixa para trás, muita gente fala algumas besteiras. A gente tem que relevar e deixar isso para trás. Hoje estou mais maduro do que em 2010″, falou Ganso, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, nesta quinta-feira.
A declaração de Luis Alvaro Ribeiro foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, no dia 24 de setembro do ano passado.
Dias depois, o presidente santista – hoje licenciado – afirmou que não havia concedido tal entrevista.
“Vão ter de acompanhar com muito cuidado o jogador. Na minha opinião, o que ele tem é incurável”, disse Ribeiro, ao jornal.
Ganso, no entanto, se vê em momento até melhor do que em 2010, quando viveu grande fase no Santos e era considerado até melhor que o amigo e companheiro Neymar.
“Acho que eu já estou na melhor forma, vim trabalhando bastante ao longo da temporada. Chegou um pouco tarde. Mais pela sequência, todo jogador precisa de ritmo de jogo e comigo não foi diferente”, acrescentou o atleta.
Na quarta-feira, o meia consolidou a boa fase que vive no São Paulo e marcou um gol sobre o Náutico, na vitória por 3 a 0.
Foi a primeira vez que ele balançou as redes no Brasileirão de 2013.
Antes, pelo São Paulo, apenas três gols – dois no Paulistão, de cabeça, e um na Copa Suruga, contra o Kashima Antlers, no Japão.
Para Ganso, sua melhora se deve à melhora no condicionamento físico.
O jogador afirma que os trabalhos preveniram lesões musculares e fizeram com que ele pudesse percorrer a temporada sem se machucar.
“Ao longo do ano, da temporada fiz bastante trabalho físico. Alguns até de reforço muscular, para não sentir tanto as lesões e a intensidade dos jogos”, analisa Ganso.
Ganso não conseguiu a titularidade absoluta enquanto foi treinado por Ney Franco no São Paulo. Chegou a ganhar espaço, mas nunca teve grande sequência de jogos. Depois, com Autuori, encontrou espaço mas não rendeu tanto. Agora, com Muricy, evoluiu intensamente de rendimento.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

COM GOLAÇO DE GANSO, SÃO PAULO VENCE E AFUNDA NÁUTICO NO MORUMBI



Com uma grande exibição de Paulo Henrique Ganso, o São Paulo cumpriu nesta quarta-feira seu dever de bater o lanterna e respirar no Campeonato Brasileiro. Um passe de calcanhar para iniciar a jogada que Ademilson concluiu e um golaço coroaram a noite de gala do maestro. A vitória por 3 a 0 deixa o Tricolor em situação mais confortável para fugir do rebaixamento e coloca o Náutico bem perto da Série B.
Desde o início, Ganso assumiu a responsabilidade de organizar o time e criar chances. Criou várias no primeiro tempo, mas o ataque só acordou quando o toque de costas do camisa 8 encontrou Aloísio e depois Ademilson. Na etapa final, ele garantiu a vitória ao passar por três marcadores e tocar rasteiro no canto esquerdo de Ricardo Berna. Um golaço. Welliton ainda entrou para fazer o terceiro.
Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Bahia, domingo, às 16h, na Fonte Nova, em Salvador.

sábado, 12 de outubro de 2013

Ganso faz aniversário e ganha homenagem de crianças no CT

O meia Ganso, do São Paulo, foi surpreendido neste sábado, dia do seu aniversário. Cerca de 20 crianças carentes atendidas pela Casa do Zezinho, que visitaram o CT tricolor, aguardaram a chegada do meia ao gramado para cantar parabéns. Tímido, o jogador, que está completando 24 anos, retribuiu distribuindo autógrafos e posando para fotos.
- Muito legal ser surpreendido por essa gente linda. Infelizmente não posso jogar, mas ao menos pude receber esse carinho das crianças - disse Ganso

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!








sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ganso celebra 'melhor momento' e projeta decisão contra o Timão

Paulo Henrique Ganso vive uma mistura de sentimentos depois da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Ao mesmo tempo em que vem conseguindo fazer grandes atuações e resgatar o prestígio perdido com seguidas lesões, o meio-campista vai desfalcar o time no clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Morumbi – está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
– É meu melhor momento. Espero melhorar cada vez mais, e o time deixe de brigar na parte de trás. O Muricy tem muita confiança e espero retribuir dentro de campo – afirmou o camisa 8 no desembarque da delegação, nesta quinta à tarde, no aeroporto de Congonhas.
São Paulo e Corinthians fazem no domingo um clássico decisivo. Uma vitória faz o Tricolor superar o rival na classificação – empatariam com 36 pontos, mas a equipe de Muricy passaria no número de vitórias. Mais do que isso, puxaria o Timão para a briga contra o rebaixamento.
– Acho que é mais uma decisão, porque, se vencermos, passaremos o Corinthians. Ficar à frente do Corinthians é sempre melhor, porque vamos deixá-los para trás, além de ser mais um time a brigar na zona do rebaixamento – ressaltou Ganso.
O meia, porém, terá de ver o duelo das arquibancadas. Ele recebeu o terceiro cartão amarelo em Belo Horizonte e cumpre suspensão. Jadson é o maior candidato a ficar com a vaga.
– Obviamente tenho que lamentar, mas vou estar na torcida domingo para ajudar. Estarei no estádio – disse Paulo Henrique.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Maestro comprova boa fase, mas cumpre suspensão em clássico

O meia Paulo Henrique Ganso irá desfalcar o São Paulo no clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador recebeu terceiro cartão amarelo diante do Cruzeiro, no Mineirão, e cumprirá a suspensão automática na 28ª rodada.
O armador foi punido ao errar um passe no campo ofensivo e ser obrigado a derrubar um adversário para impedir o contra-ataque. 
"Estou melhorando a cada jogo, pena que não vou jogar contra o Corinthians. O São Paulo não deve nada pra ninguém. Jogamos agora dentro de casa e vamos ter de vencer, manter os pés no chão e ir pra cima do Corinthians porque precisamos dos pontos em casa" Ganso
O jogo de Ganso foi simples: o camisa 8 atuou como um maestro, sempre armando o meio de campo do São Paulo, com muita tranquilidade e sem aparecer. O início de jogo mostrou que o atleta seria um dos jogadores mais importantes da equipe.
A canhota de Ganso estava calibrada. O meia foi responsável por todas as ações do ataque do time paulista. Durante todo o primeiro tempo, o camisa 8 cadenciava quando tinha que cadenciar e fazia lançamentos quando necessário. O fim da etapa inicial, porém, mostrou que o camisa 8 estava mais participativo. Sem algum companheiro para fazer o passe, na entrada da área, ele chutou forte, e Fábio defendeu com dificuldades.
Na etapa complementar, ele seguiu da mesma forma. Seu estilo de jogo, clássico, tranquilo, e craque com a bola nos pés, ditou o ritmo paulista. Na metade do segundo tempo, Ganso acertou a trave com uma falta. Pouco depois, foi dele a infração cobrada que resultou em um gol paulista.
Após o jogo ele agradeceu os companheiros pela vitória. “Atuação boa junto com toda equipe, somos merecedores do que conquistamos nesta noite”, disse.
Se Ganso ficou pouco para conversar com a imprensa, seus companheiros e seu comandante, Muricy Ramalho, elogiaram seu trabalho.  “O Ganso é craque, fantástico, a gente dá a bola nele e ele devolve redonda.” disse o volante Maicon.
“Ganso trata bem a bola, ele é um grande jogador. Ele ajudou a melhorar nosso passe, estava horrível. Acho um atleta exemplar, não se esconde, sabe assumir um dia que não está bem”, completou o técnico do São Paulo.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Capitão do Tricolor paulista (Rogerio Ceni) rasga elogio a PH Ganso


Para Rogério Ceni, o meia Paulo Henrique Ganso será, em breve, um dos grandes ídolos da história do São Paulo. O capitão tricolor afirmou que o jogador tem um talento "impressionante" e que em toda a sua carreira não viu "ninguém fazer o que ele faz com a bola nos pés".

"Eu já vi caras jogarem futebol. Em 20 anos de clube vi muita gente passar. Eu jogo no gol e gosto de jogar com o pé. Treino muito isso. Eu consigo antever duas jogadas, eu dou o passe e sei o que aquele cara que está com a bola pode fazer. Ou eu me apresento para ele ou vejo a opção que ele tem. Esse menino antevê umas quatro jogadas antes. É impressionante a qualidade dele com a bola no pé", afirmou.

Ganso vinha sendo bastante contestado por participar pouco do jogo. Antes da chegada de Muricy, sua média de passes na partida- seu principal fundamento- não chegava a 40. Agora, ele é o jogador mais acionado da equipe. Contra o Vitória, por exemplo, a bola passou pelos seus pés 42 vezes. Contra o Santos, na última partida, foram 49, segundo o Datafolha.

Embora seja querido pela torcida do São Paulo, porém, Ganso ainda está longe de ser unanimidade. Pela expectativa depositada em sua contratação, é comum ouvir que le ainda não correspondeu à altura. De acordo com o arqueiro, isso ocorre porque o camisa 8 ainda precisa se tornar um pouco mais competitivo. Caso consiga, ainda segundo Ceni, seu destino será a seleção brasileira.

"Se cada vez mais ele se tornar um atleta competitivo, tem tudo para voltar à Seleção. Mesmo se ele não for para uma Copa do Mundo agora (em 2014), pode ir na próxima, com 28 anos, porque é talentosíssimo. Agora, cada dia mais ele precisa evoluir e aprender como atleta. Acho isso muito importante" Ceni 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ganso: "Tem que trabalhar muito mais"

Logo após o apito final na Vila Belmiro, que terminou com vitória do Santos por 3 a 0, em duelo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, o meio-campista Paulo Henrique Ganso afirmou que o São Paulo tem que se manter ligado na competição. Na briga para se distanciar da zona do rebaixamento, o Tricolor tentará a derrota no clássico para trás já no próximo final de semana, quando enfrentará o Vitoria no Morumbi.
"Nossa realidade sempre foi fugir do rebaixamento. Estamos a dois pontos só da zona e temos de manter o olho aberto, porque não queremos voltar para as últimas posições", afirmou o camisa 8 são-paulino. 
Diante dos santistas, os comandados do técnico Muricy Ramalho fizeram um bom primeiro tempo e chegaram perto de balançar as redes. No entanto, na segunda etapa, os donos da casa voltaram melhor e conseguiram assegurar a vitória na Baixada Santista.
"O campo da Vila é estreito e o Santos encaixou uma marcação muito boa, então tivemos dificuldades para jogar mesmo com um a mais. Nós tomamos dois gols com um jogador a menos. Não tem nem o que falar. Não tem culpa de ninguém. Tem que trabalhar muito mais para voltar a vencer", finalizou Ganso.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PH Ganso cresce de produção com a chegada de Muricy Ramalho

Se Paulo Henrique Ganso começa a ser importante para o São Paulo, após se livrar das lesões que tanto o atormentaram, o camisa 10 do Santos, Montillo, entra e sai do departamento médico e é o principal desfalque santista para o clássico entre as duas equipes, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro.

Há um ano no São Paulo, agora Paulo Henrique Ganso começa a engrenar, passando a ser mais utilizado por Paulo Autuori e subiu mesmo de produção desde a chegada de Muricy Ramalho, com quem se destacou na conquista da Taça Libertadores de 2011 pelo Peixe. 

Mais do que resgatar parte do bom futebol, Ganso se livrou também das lesões, algo frequente na passagem pela Vila Belmiro. Ele vive neste momento a maior sequência de partidas desde novembro de 2012, quando estreou pelo Tricolor. Nesta quarta, vai completar 15 duelos consecutivos.
Muricy rasga elogios ao talento do meio-campista, mas cobra insistentemente uma evolução. Além de criar, Ganso vem sendo mais participativo nos jogos, ajudando até na marcação. O armador, porém, está menos decisivo em comparação com os primeiros anos de carreira no litoral. 
– O Ganso está cada vez melhor. Ele sabe organizar o time como ninguém e não pode ter esquecido de jogar futebol – afirma Muricy.

domingo, 29 de setembro de 2013

Entrevista de PH Ganso ao Esporte Espetacular

Na manhã desse domingo (29 de Setembro) o meia PH Ganso deu entrevista ao programa Esporte Espetacular.
Segue abaixo a entrevista completa, confira.


GLOBOESPORTE.COM - Após um ano de São Paulo, que avaliação você pode fazerdo seu momento?
Paulo Henrique Ganso - Me sinto muito bem. Quando você joga sem dor, sem preocupação, é a melhor coisa do mundo. Hoje só entro em campo pensando em ajudar o São Paulo. Jogo tranquilo, com a musculatura forte e apenas desenvolvendo o meu futebol.

Então você já jogou com medo?
Ah, sim. Quando sofri aquela sequência de lesões no Santos, era difícil no momento de voltar. O medo de machucar incomodava demais. Cheguei a pensar que era algo psicológico. Afinal, isso não saía da minha cabeça na concentração e nem quando ia para o jogo. Mas tudo passou e agora estou tranquilo.
Qual foi sua reação quando ficou sabendo da contratação do Muricy?
Foi uma alegria muito grande saber que voltaria a trabalhar com ele dentro de um clube no qual ele foi muito vencedor. Também ficou a tristeza pela saída do Paulo Autuori, que foi um dos melhores treinadores com quem trabalhei, apesar de terem sido apenas dois meses.
Após ter trabalhado com ele no Santos, vale fazer a comparação: ele mudou muito?
Acho que ele está mais maduro (risos). O Muricy conquistou muita coisa na carreira e isso dá uma tranquilidade a mais para que ele passa trabalhar e ficar mais calmo com a imprensa (risos).
O que você viu de tão especial no Paulo Autuori?
Ele é um cara que conhece muito. Pedia para o time sempre atuar organizado, independentemente do momento da partida. Mas no futebol é assim, quando os resultados não aparecem, o treinador sempre muda.
E sobre o Ney Franco, o que pode falar?
Ele teve problemas extracampo com alguns jogadores e com a diretoria, o que acabou o tirando do São Paulo. Esses problemas refletiam no campo, o time não vencia e a diretoria acabou mudando o técnico.
Observando o seu campo de participação nas partidas contra Coritiba (comandado por Autuori) e Vasco (comandado por Muricy), é nítida a sua evolução com o atual técnico. Isso tem alguma explicação?
A confiança que o Muricy tem no meu futebol ajuda muito. Isso se reflete a todo instante. Ele me deixa jogar livre, só na hora que precisa ajudar a marcação é que tenho de ocupar espaço para ajudar na recomposição. Com o Muricy, fiquei muito mais à vontade dentro de campo.
Esse crescimento no São Paulo te permite sonhar com a seleção brasileira?
Sem dúvida. Seleção significa o auge do jogador, o momento único na carreira de qualquer um. Tem de tratar com carinho para poder voltar. É a namorada que a gente já teve, perdeu e trabalha duro para reconquistar.
É possível pensar em Copa? Faltam apenas oito meses.
Estou com muita saudade de vestir essa camisa. É possível estar na Copa, o Felipão vem dando oportunidade a todos os jogadores. Mas também tenho de manter o foco no São Paulo, que ainda precisa melhorar no Campeonato Brasileiro.
Você consegue explicar rapidamente a sua saída do Santos?
Houve uma briga entre a diretoria e o Paulo Henrique Ganso. Ficou uma tristeza, afinal cheguei ao Santos aos 15 anos, passei sete, oito anos maravilhosos, conquistei muita coisa. Mas agora é passado e tenho muita felicidade de estar em um clube como o São Paulo.
Em algum momento você chegou a ser ameaçado no Santos?
Não.

Mas o episódio da chuva das moedas e do muro pichado no CT Rei Pelé o magoaram?

Chuva de moeda deixa qualquer um triste. Mas foi algo de momento. Sei o que fiz, da história que construí. Foram muitas coisas boas que ficarão guardadas na mente.






Além de tudo que você fez dentro de campo pelo Santos, ficou marcado também o episódio ocorrido na final do Campeonato Paulista, quando você se recusou a sair de campo quando o técnico Dorival Júnior indicou a substituição.
Sem dúvida, hoje vou te dizer que não repetiria o que fiz. Foi uma decisão de momento, a responsabilidade foi muito grande. Não me arrependi porque deu certo. Mas, se aquele lance do Santo André no fim da partida tivesse entrado (a bola bateu na trave), o mundo tinha caído na minha cabeça e poderia ter mudado a minha carreira.
Falando sobre sua época de Santos, como está a convivência com seu "irmão mais novo", que hoje joga no Barcelona.
Conversamos bastante, toda a semana. O moleque está feliz demais e isso me deixa orgulhoso.
Se dentro de campo, as coisas começam a funcionar, fora das quatro linhas você vive um momento muito especial certo?
Ah, sim, hoje estou casado. Aliás, muito bem casado. A Giovanna é uma pessoa fantástica, veio para completar minha vida e cuidar de mim. Até brinco com todo mundo, se soubesse que casar era tão bom, tinha casado antes.


Qual o objetivo para este segundo semestre?
Conseguir terminar o ano sem lesões e, se possível, com o bicampeonato da Copa Sul-Americana pelo São Paulo.
Você acha que hoje as pessoas que tinham dúvida sobre o seu futebol estão mudando de ideia?
Acho que sim. Quando vim, a dúvida era grande, mas hoje todo mundo está vendo que cheguei para ajudar o São Paulo. Trabalhei muito para isso e ainda falta para chegar ao Paulo Henrique de antes.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Muricy espera Ganso melhor com mudanças no esquema e no time

Paulo Henrique Ganso vem sendo elogiado pelo crescimento nas últimas partidas, mas ainda não agradou totalmente o técnico Muricy Ramalho. Para enfrentar o Universidad Católica, nesta quinta-feira, às 22h, no Morumbi, pelas oitavas da Copa Sul-Americana, o treinador montou uma formação que visa fazer com que o meio campista cresça de rendimento.
Com a entrada de Douglas no lugar de Jadson, o Tricolor deve começar a partida no esquema 3-5-2. O lateral-direito, assim como Reinaldo, pelo lado esquerdo, terá bastante liberdade para chegar ao campo ofensivo, principalmente por Muricy esperar pelo time chileno retrancado no meio de campo.
– No futebol, você precisa arrumar parcerias. Se tem o Ganso, precisa de jogadores de profundidade e velocidade para passar a bola. Não podemos esperá-lo dentro da área. Para ele, é melhor dar um passe do que fazer um gol – afirmou.
Apesar da evolução em comparação com as exibições durante as passagens de Ney Franco e Paulo Autuori, Paulo Henrique Ganso ainda não é unanimidade no Tricolor. O meio-campista alterna boas e más atuações, mas tem vaga assegurada na equipe de Muricy.
– Acho que o Ganso melhorou a dinâmica de jogo, de participar mais da partida. Ele nunca vai ser um grande roubador de bolas, mas está tentando e passando mais também. Isso é com o tempo e repetindo os companheiros.