sábado, 19 de outubro de 2013

Um ano depois, Ganso diz que suspeita de lesão incurável era “besteira”



Paulo Henrique Ganso trocou o Santos pelo São Paulo há pouco mais de um ano, em setembro de 2012, e viu seu ex-presidente Luis Alvaro Ribeiro dizer, dias após a transferência, que o novo clube teria de tomar cuidado com um problema incurável, que o jogador teria. Hoje, em sua melhor fase no São Paulo, o meia desvaloriza a declaração e diz que foi uma “besteira”.

“Isso a gente deixa para trás, muita gente fala algumas besteiras. A gente tem que relevar e deixar isso para trás. Hoje estou mais maduro do que em 2010″, falou Ganso, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda, nesta quinta-feira.
A declaração de Luis Alvaro Ribeiro foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, no dia 24 de setembro do ano passado.
Dias depois, o presidente santista – hoje licenciado – afirmou que não havia concedido tal entrevista.
“Vão ter de acompanhar com muito cuidado o jogador. Na minha opinião, o que ele tem é incurável”, disse Ribeiro, ao jornal.
Ganso, no entanto, se vê em momento até melhor do que em 2010, quando viveu grande fase no Santos e era considerado até melhor que o amigo e companheiro Neymar.
“Acho que eu já estou na melhor forma, vim trabalhando bastante ao longo da temporada. Chegou um pouco tarde. Mais pela sequência, todo jogador precisa de ritmo de jogo e comigo não foi diferente”, acrescentou o atleta.
Na quarta-feira, o meia consolidou a boa fase que vive no São Paulo e marcou um gol sobre o Náutico, na vitória por 3 a 0.
Foi a primeira vez que ele balançou as redes no Brasileirão de 2013.
Antes, pelo São Paulo, apenas três gols – dois no Paulistão, de cabeça, e um na Copa Suruga, contra o Kashima Antlers, no Japão.
Para Ganso, sua melhora se deve à melhora no condicionamento físico.
O jogador afirma que os trabalhos preveniram lesões musculares e fizeram com que ele pudesse percorrer a temporada sem se machucar.
“Ao longo do ano, da temporada fiz bastante trabalho físico. Alguns até de reforço muscular, para não sentir tanto as lesões e a intensidade dos jogos”, analisa Ganso.
Ganso não conseguiu a titularidade absoluta enquanto foi treinado por Ney Franco no São Paulo. Chegou a ganhar espaço, mas nunca teve grande sequência de jogos. Depois, com Autuori, encontrou espaço mas não rendeu tanto. Agora, com Muricy, evoluiu intensamente de rendimento.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

COM GOLAÇO DE GANSO, SÃO PAULO VENCE E AFUNDA NÁUTICO NO MORUMBI



Com uma grande exibição de Paulo Henrique Ganso, o São Paulo cumpriu nesta quarta-feira seu dever de bater o lanterna e respirar no Campeonato Brasileiro. Um passe de calcanhar para iniciar a jogada que Ademilson concluiu e um golaço coroaram a noite de gala do maestro. A vitória por 3 a 0 deixa o Tricolor em situação mais confortável para fugir do rebaixamento e coloca o Náutico bem perto da Série B.
Desde o início, Ganso assumiu a responsabilidade de organizar o time e criar chances. Criou várias no primeiro tempo, mas o ataque só acordou quando o toque de costas do camisa 8 encontrou Aloísio e depois Ademilson. Na etapa final, ele garantiu a vitória ao passar por três marcadores e tocar rasteiro no canto esquerdo de Ricardo Berna. Um golaço. Welliton ainda entrou para fazer o terceiro.
Na próxima rodada, o São Paulo enfrenta o Bahia, domingo, às 16h, na Fonte Nova, em Salvador.

sábado, 12 de outubro de 2013

Ganso faz aniversário e ganha homenagem de crianças no CT

O meia Ganso, do São Paulo, foi surpreendido neste sábado, dia do seu aniversário. Cerca de 20 crianças carentes atendidas pela Casa do Zezinho, que visitaram o CT tricolor, aguardaram a chegada do meia ao gramado para cantar parabéns. Tímido, o jogador, que está completando 24 anos, retribuiu distribuindo autógrafos e posando para fotos.
- Muito legal ser surpreendido por essa gente linda. Infelizmente não posso jogar, mas ao menos pude receber esse carinho das crianças - disse Ganso

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!








sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Ganso celebra 'melhor momento' e projeta decisão contra o Timão

Paulo Henrique Ganso vive uma mistura de sentimentos depois da vitória do São Paulo sobre o Cruzeiro, no Mineirão, pelo Campeonato Brasileiro. Ao mesmo tempo em que vem conseguindo fazer grandes atuações e resgatar o prestígio perdido com seguidas lesões, o meio-campista vai desfalcar o time no clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Morumbi – está suspenso pelo terceiro cartão amarelo.
– É meu melhor momento. Espero melhorar cada vez mais, e o time deixe de brigar na parte de trás. O Muricy tem muita confiança e espero retribuir dentro de campo – afirmou o camisa 8 no desembarque da delegação, nesta quinta à tarde, no aeroporto de Congonhas.
São Paulo e Corinthians fazem no domingo um clássico decisivo. Uma vitória faz o Tricolor superar o rival na classificação – empatariam com 36 pontos, mas a equipe de Muricy passaria no número de vitórias. Mais do que isso, puxaria o Timão para a briga contra o rebaixamento.
– Acho que é mais uma decisão, porque, se vencermos, passaremos o Corinthians. Ficar à frente do Corinthians é sempre melhor, porque vamos deixá-los para trás, além de ser mais um time a brigar na zona do rebaixamento – ressaltou Ganso.
O meia, porém, terá de ver o duelo das arquibancadas. Ele recebeu o terceiro cartão amarelo em Belo Horizonte e cumpre suspensão. Jadson é o maior candidato a ficar com a vaga.
– Obviamente tenho que lamentar, mas vou estar na torcida domingo para ajudar. Estarei no estádio – disse Paulo Henrique.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Maestro comprova boa fase, mas cumpre suspensão em clássico

O meia Paulo Henrique Ganso irá desfalcar o São Paulo no clássico contra o Corinthians, domingo, às 16h, no Morumbi, pelo Campeonato Brasileiro. O jogador recebeu terceiro cartão amarelo diante do Cruzeiro, no Mineirão, e cumprirá a suspensão automática na 28ª rodada.
O armador foi punido ao errar um passe no campo ofensivo e ser obrigado a derrubar um adversário para impedir o contra-ataque. 
"Estou melhorando a cada jogo, pena que não vou jogar contra o Corinthians. O São Paulo não deve nada pra ninguém. Jogamos agora dentro de casa e vamos ter de vencer, manter os pés no chão e ir pra cima do Corinthians porque precisamos dos pontos em casa" Ganso
O jogo de Ganso foi simples: o camisa 8 atuou como um maestro, sempre armando o meio de campo do São Paulo, com muita tranquilidade e sem aparecer. O início de jogo mostrou que o atleta seria um dos jogadores mais importantes da equipe.
A canhota de Ganso estava calibrada. O meia foi responsável por todas as ações do ataque do time paulista. Durante todo o primeiro tempo, o camisa 8 cadenciava quando tinha que cadenciar e fazia lançamentos quando necessário. O fim da etapa inicial, porém, mostrou que o camisa 8 estava mais participativo. Sem algum companheiro para fazer o passe, na entrada da área, ele chutou forte, e Fábio defendeu com dificuldades.
Na etapa complementar, ele seguiu da mesma forma. Seu estilo de jogo, clássico, tranquilo, e craque com a bola nos pés, ditou o ritmo paulista. Na metade do segundo tempo, Ganso acertou a trave com uma falta. Pouco depois, foi dele a infração cobrada que resultou em um gol paulista.
Após o jogo ele agradeceu os companheiros pela vitória. “Atuação boa junto com toda equipe, somos merecedores do que conquistamos nesta noite”, disse.
Se Ganso ficou pouco para conversar com a imprensa, seus companheiros e seu comandante, Muricy Ramalho, elogiaram seu trabalho.  “O Ganso é craque, fantástico, a gente dá a bola nele e ele devolve redonda.” disse o volante Maicon.
“Ganso trata bem a bola, ele é um grande jogador. Ele ajudou a melhorar nosso passe, estava horrível. Acho um atleta exemplar, não se esconde, sabe assumir um dia que não está bem”, completou o técnico do São Paulo.


segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Capitão do Tricolor paulista (Rogerio Ceni) rasga elogio a PH Ganso


Para Rogério Ceni, o meia Paulo Henrique Ganso será, em breve, um dos grandes ídolos da história do São Paulo. O capitão tricolor afirmou que o jogador tem um talento "impressionante" e que em toda a sua carreira não viu "ninguém fazer o que ele faz com a bola nos pés".

"Eu já vi caras jogarem futebol. Em 20 anos de clube vi muita gente passar. Eu jogo no gol e gosto de jogar com o pé. Treino muito isso. Eu consigo antever duas jogadas, eu dou o passe e sei o que aquele cara que está com a bola pode fazer. Ou eu me apresento para ele ou vejo a opção que ele tem. Esse menino antevê umas quatro jogadas antes. É impressionante a qualidade dele com a bola no pé", afirmou.

Ganso vinha sendo bastante contestado por participar pouco do jogo. Antes da chegada de Muricy, sua média de passes na partida- seu principal fundamento- não chegava a 40. Agora, ele é o jogador mais acionado da equipe. Contra o Vitória, por exemplo, a bola passou pelos seus pés 42 vezes. Contra o Santos, na última partida, foram 49, segundo o Datafolha.

Embora seja querido pela torcida do São Paulo, porém, Ganso ainda está longe de ser unanimidade. Pela expectativa depositada em sua contratação, é comum ouvir que le ainda não correspondeu à altura. De acordo com o arqueiro, isso ocorre porque o camisa 8 ainda precisa se tornar um pouco mais competitivo. Caso consiga, ainda segundo Ceni, seu destino será a seleção brasileira.

"Se cada vez mais ele se tornar um atleta competitivo, tem tudo para voltar à Seleção. Mesmo se ele não for para uma Copa do Mundo agora (em 2014), pode ir na próxima, com 28 anos, porque é talentosíssimo. Agora, cada dia mais ele precisa evoluir e aprender como atleta. Acho isso muito importante" Ceni 

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Ganso: "Tem que trabalhar muito mais"

Logo após o apito final na Vila Belmiro, que terminou com vitória do Santos por 3 a 0, em duelo válido pela 25ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2013, o meio-campista Paulo Henrique Ganso afirmou que o São Paulo tem que se manter ligado na competição. Na briga para se distanciar da zona do rebaixamento, o Tricolor tentará a derrota no clássico para trás já no próximo final de semana, quando enfrentará o Vitoria no Morumbi.
"Nossa realidade sempre foi fugir do rebaixamento. Estamos a dois pontos só da zona e temos de manter o olho aberto, porque não queremos voltar para as últimas posições", afirmou o camisa 8 são-paulino. 
Diante dos santistas, os comandados do técnico Muricy Ramalho fizeram um bom primeiro tempo e chegaram perto de balançar as redes. No entanto, na segunda etapa, os donos da casa voltaram melhor e conseguiram assegurar a vitória na Baixada Santista.
"O campo da Vila é estreito e o Santos encaixou uma marcação muito boa, então tivemos dificuldades para jogar mesmo com um a mais. Nós tomamos dois gols com um jogador a menos. Não tem nem o que falar. Não tem culpa de ninguém. Tem que trabalhar muito mais para voltar a vencer", finalizou Ganso.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

PH Ganso cresce de produção com a chegada de Muricy Ramalho

Se Paulo Henrique Ganso começa a ser importante para o São Paulo, após se livrar das lesões que tanto o atormentaram, o camisa 10 do Santos, Montillo, entra e sai do departamento médico e é o principal desfalque santista para o clássico entre as duas equipes, nesta quarta-feira, na Vila Belmiro.

Há um ano no São Paulo, agora Paulo Henrique Ganso começa a engrenar, passando a ser mais utilizado por Paulo Autuori e subiu mesmo de produção desde a chegada de Muricy Ramalho, com quem se destacou na conquista da Taça Libertadores de 2011 pelo Peixe. 

Mais do que resgatar parte do bom futebol, Ganso se livrou também das lesões, algo frequente na passagem pela Vila Belmiro. Ele vive neste momento a maior sequência de partidas desde novembro de 2012, quando estreou pelo Tricolor. Nesta quarta, vai completar 15 duelos consecutivos.
Muricy rasga elogios ao talento do meio-campista, mas cobra insistentemente uma evolução. Além de criar, Ganso vem sendo mais participativo nos jogos, ajudando até na marcação. O armador, porém, está menos decisivo em comparação com os primeiros anos de carreira no litoral. 
– O Ganso está cada vez melhor. Ele sabe organizar o time como ninguém e não pode ter esquecido de jogar futebol – afirma Muricy.