Ney Franco foi demitido do São Paulo há um mês e mesmo quando ainda estava empregado, declarava que tinha dificuldades de lidar com o grupo de jogadores do clube paulista.
"Não tive no Ceni o capitão que precisava. Havia a preocupação de quebrar marcas individuais. Até em contratações: se chega um nome que é do interesse dele, ele fica na dele; se não é, reclama nos corredores. E isso chega aos contratados, como Ganso, Lúcio. E eu, como técnico, ficava no meio disso", revelou o treinador.
Ney Franco tem conhecimento de causa para falar do São Paulo. Permaneceu um ano no comando do clube, foi demitido após o início da série de derrotas que o clube sofreu, uma marca histórica negativa. O meia Ganso, que foi contratado durante o ano em que treinou o clube, perdeu espaço na seleção jogando pelo São Paulo e não repetiu as grandes atuações do ano anterior a sua transferência.
“Ganso chegou num ambiente e percebeu claramente as coisas. Chegou ao ouvido dele. Havia uma fritura por trás e isso pode atrapalhar. Nos corredores, era o que se escutava, que quando Ganso jogava o time tinha um jogador a menos”, afirmou Ney Franco.
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