quinta-feira, 27 de março de 2014

"Demos a vida até o último minuto"

"A gente jogou com raça, deu a vida até o último minuto, mas os pênaltis às vezes são uma loteria". Assim o meio-campista Paulo Henrique Ganso, visivelmente chateado após a eliminação do Tricolor no Campeonato Paulista de 2014, definiu o duelo contra o Penapolense na noite desta quarta-feira (26), no Morumbi.
Diante do clube de Penápolis, o São Paulo controlou as ações do jogo durante boa parte do duelo, mas não conseguiu balançar as redes e evitar que a decisão fosse para as cobranças de pênaltis após o empate sem gols. Principalmente na primeira etapa, explorando as investidas de Osvaldo pela esquerda, o time chegou perto de marcar, mas parou no sistema defensivo adversário.
"Todo mundo sabia que ia ser assim devido ao que foi no ano passado, não foi surpresa encontrar tanta dificuldade. O Narciso (técnico do Penapolense) pedia o tempo todo para me apertarem para que eu não pensasse", acrescentou o camisa 10.
Nas grandes penalidades, os visitantes levaram a melhor e conseguiram a classificação para a semifinal do Estadual. Rogério Ceni, Luis Fabiano, Paulo Henrique Ganso e Osvaldo converteram as cobranças, mas o goleiro Samuel defendeu a cobrança do jovem Rodrigo Caio e decretou a vitória do rival.
"Não conseguimos entrar na defesa deles, ficou 0 a 0 e perdemos nos pênaltis. A gente sentiu a pressão por não ter feito os gols no tempo normal. E se não achasse o gol, a pressão ia aumentar ainda mais nas penalidades. Foi o que aconteceu", finalizou o maestro.

terça-feira, 25 de março de 2014

Expulsão rende pena de 1 jogo, e Ganso fica livre às finais


Julgado nesta segunda-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva pela expulsão no jogo contra o Ituano, Paulo Henrique Ganso foi punido com uma partida de suspensão. Como cumpriu automática, o meia está livre para reforçar o São Paulo nas quartas de final do Campeonato Paulista.
Ganso foi denunciado com base no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (praticar jogada violenta), com pena prevista de uma a seis partidas, porém recebeu apenas um jogo de gancho, já cumprido diante do Botafogo, no domingo.
A pena branda já era prevista pela comissão técnica e pelo departamento jurídico do clube, uma vez que o jogador aplicou carrinho apenas para parar um contragolpe, sem violência excessiva. Além disso, ele ainda não havia recebido nenhum cartão vermelho na temporada.
Com ele e todo o elenco à disposição, Muricy Ramalho encerra sua preparação nesta terça-feira à tarde

quinta-feira, 13 de março de 2014

Após trocar Ganso por Pato, Muricy assegura que meia é titular


Acabou sobrando para Ganso deixar a equipe para a estreia de Alexandre Pato. Contra o CSA, na última quarta-feira, em Maceió, pela primeira fase da Copa do Brasil, o camisa 10 começou no banco e entrou somente no segundo tempo. Mesmo assim, ele continuará com status de titular. Pelo menos é o que afirma o técnico Muricy Ramalho. Apesar da modificação, o comandante garante que Ganso seguirá na equipe. 

- O Ganso é o titular, mas não dava para tirar os caras do lado (Osvaldo e Pabón). Se eu tirasse, teríamos problemas. O único lugar que o Pato poderia jogar seria nessa função, na frente da linha de quatro jogadores e se aproximando do Luis Fabiano. E fez isso muito bem – afirmou.

Muricy contou que a alteração foi bem aceitada pela equipe, principalmente por Ganso. Como estourou o limite de jogos no Paulistão, Pato tem apenas a Copa do Brasil para atuar neste momento. Como venceu apenas por 1 a 0, o São Paulo não eliminou o jogo de volta contra o CSA, que está marcado para 9 de abril, no Morumbi.

- Todo mundo entendeu. Os caras precisam abraçar o companheiro. Não tirei o Ganso porque jogou mal. 

O treinador, aliás, até considera a possibilidade de colocá-los juntos no futuro. No entanto, reconhece que precisa de tempo para modifica


r o esquema tático. Hoje, o 4-2-3-1 vem trazendo bons resultados ao time. São quatro vitórias consecutivas na temporada. 

domingo, 9 de março de 2014

Futuro papai, Ganso faz greve de silêncio


Autor do primeiro gol são-paulino no clássico do Pacaembu, Paulo Henrique Ganso está irritado com a imprensa paulista. A amigos, o camisa 10 jura ter virado vítima de perseguição, o que causou sua ida para o banco de reservas nas partidas contra Santos e XV de Piracicaba.

Até por isso, Ganso decidiu iniciar em 23 de fevereiro uma greve de silêncio. O meia não falou mais em entrevistas coletivas, tampouco nas chegadas e saídas dos estádios por onde o Tricolor atuou depois disso.

“O Ganso fica muito bravo, principalmente quando falam que ele está lento e nunca mais será o mesmo jogador dos tempos de Santos”, justifica um colega de time. 
No domingo, apesar do assédio, ele voltou a se negar a falar.

Apesar do silêncio, o craque conseguiu mandar um recado. Na comemoração do gol, ele levou o dedo à boca, para homenagear seu futuro filho. Giovanna Costi,a  mulher do são-paulino está grávida de um menino, que se chamará Henrico, que será o 2ª filho do maestro.